Quis escolher a nossa sorte. em meio ao meu excesso


E naquele dia em que borboletas azuis diziam bom-dia ao seu quintal, que o pôr-do-sol foi-se mais tarde, que a chuva levou um sorriso, e a saudade fez-se arrancar uma lágrima doída. nessa segunda feita pra viver, feita de esperanças, nesse dia que nunca voltará, no seu último ano de escola, no cheiro de pitanga nos cabelos e água de cheiro entre as orelhas, na angústia de uma ligação, no medo do alô e a aflição do beijo, no meio de tanta coisa confusa e embaraçada, entre as lacunas de palavras dispersas no ar, no coração na boca disparado quando escuta o nome, eu quis te entregar ao meu destino, quis escolher a nossa sorte. em meio ao meu excesso, com toda essa coisa de não entregar para não estragar, mas quer saber? eu quero gritar pra dizer que é você!

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