Ironias do amor.

"Essa é a história da primeira e última vez que me apaixonei, pela linda, complicada e fascinante mulher que habita a minha alma.
Tenho certeza que você vai me deixar amanhã, então … vou dizer isso enquanto ainda tenho chance.
Estando juntos ou não, você sempre vai ser a mulher da minha vida. O único homem que eu vou sempre invejar, vai ser aquele que tiver o seu coração, pois sempre acreditei que é meu destino ser este homem. Se nunca nos virmos de novo, e você estiver andando … e sentir uma certa presença ao seu lado, serei eu, amando você onde quer que eu esteja."

(trecho da carta de Charlie para Jordan)

"Para termos chance no futuro, eu tinha que fazer as pazes com o passado.
E para isso eu precisava de tempo.
Espero estar melhor em um ano, e estar sentada com você lendo esta carta.
Mas se não estou, não é porque não o amo, porque eu o amo.
E não é porque eu não sinto sua falta, porque eu já sinto.
Isso só significa que ainda não estou melhor,
e que essa história ainda não acabou."

(trecho da carta de Jordan para Charlie)

Arvore de amigos !!!

Existem pessoas em nossas vidas 
que nos deixam felizes pelo simples fato
de terem cruzados nossos caminhos.

Algumas percorrem ao nosso lado,
vendo muitas luas passarem,
mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A toda elas chamamos de amigos.
Há muitas tipos de amigos,
talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce de um broto é o amigo pai e a amiga mãe.
Mostram o que é ter vida.
Depois, vem o amigo irmão,
com quem dividimos o nossos espaços para que ele floreça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas,
a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos,
aos quais não sabíamos que ia cruzar o nosso caminho.
Muitos desses denominados amigos do peito, do coração.
São sinceros verdadeiros, sabem quando não estamos bem,
sabem nos fazer feliz...
Às vezes um desses amigos do peito se instala o nosso coração
e é chamado de amigo namorado.
Ele dá brilho aos nossos olhos,
músicas aos nossos lábios,
pulos aos nossos pés.
Mas também há aquele amigo por um tempo,
talvez por umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face,
durante o tempo em que estão por perto.
Falando em perto...
não podemos esquecer dos amigos distantes,
aqueles que ficam nas pontas dos galhos,
mas quando o vento sopra,
sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
Algumas nascem num outro verão
e outras permanecem por muitas estações,
mas o que nos deixam mais felizes, é que as que cairam continuam por perto,
alimentando a nossa raíz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos,
enquanto cruzamos o nosso caminho.
Desejo a você,
folha da minha árvore paz,
amor, saúde, sucesso,
prosperidade, hoje e sempre.
Simplesmente porque
cada pessoa que passa em nossa vida é única,
sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito,
mas que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida
e a prova evidente de que duas almas não se encontraram por acaso

"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo."

Para refletir....
"Uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só"
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a
repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de
aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser
rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando
melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos
e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade,
mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de
muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia. Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma
caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK? Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .
"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo."
Danuza Leão